Pioneer CDJ 2000, tudo e mais um pouco!

Uma vez mais, os japoneses da Pionner provam que são melhores que os outros. Quando foi lançado (em 2001) o CDJ-1000 causou furor, pois foi um dos primeiros CD players a emular pick-ups de vinil utilizando-se apenas de CDs.
Depois vierem as evoluções: MK2 e por último MK3 que passou a ler mp3 e possui alguns ajustes melhores de pitch-bend, brake e start.

Neste meio tempo, a Pioneer lançou seu modelo de entrada(CDJ 200), descontinuou (graças a Deus !) o “cemzinho”, e depois lançou um ótimo modelo intermediário: o CDJ 400. Com isso, o “oitocentos” meio que perdeu o “significado”.

Também nesse meio tempo, a concorrência mais próxima (leia-se Technics e Numark), tentou lançar algo que pudesse se aproximar do CDJ 1000, que se tornou hegemônico no mundo todo. Mas ambas as tentativas (Numark CDX e Technics SL- DZ 1200), mostraram-se inferiores e mais complicadas de operar.

Mas o tempo foi passando, e o “MIL” começou a mostrar sinais de cansaço. Era uma questão de tempo, para que a Pionner lançasse um substituto à altura desse modelo que se tornou sinônimo de equipamento confiável e de alto desempenho.


Então foi lançado o CDJ-2000!

De cara, o que mais chama a atenção no modelo, é o enorme display de LCD (que parece com DVJ da mesma marca). Esta tela é capaz de exibir informações da música, das capas dos álbuns, dados do arquivo (wave ou MP3), etc.

Além disso, o CDJ-2000 traz inúmeros avanços em relação ao seu “pai” (o “milzão”): lê arquivos de MP3, AAC, WAV e AIFF, de mídias como CDs, USB e de DVDs e cartões de SD. Para facilitar a vida do DJ, o CDJ-2000 traz um software chamado Rekordbox™, que se trata de um programa que organiza e cataloga toda a relação de músicas do DJ. Quando as músicas são importadas da mídia para o Rekordbox™, o programa analisa cada arquivo e os prepara para o uso.

Dentre outras, as “chaves” mais importantes do Rekordbox™ são:
  • análise de BPM / tempo de cada track, sendo que o software identifica a processa as músicas para o uso do DJ;
  • análise dos dados do arquivo WAV, sendo que cada track é identificada e mostrada no display para visualização.
  • banco de dados de Hot Cues, Cue Points, e Loops
  • criação de playlists, etc.
Ademais, este novo modelo da Pionner traz também o “Beatgrid”, que se trata de uma ferramenta que através da “quantização” da track, faz com que “cue points” e “loops”, possam ser ajustados perfeitamente no beat do que se está tocando. A placa de som do aparelho é muito boa: 24 24-bit / 48 kHz, HID e MIDI Control, com compatibilidade via USB.

O “Pro DJ Link” que incorpora o CDJ permite que até 4 (quatro) aparelhos CDJ 2000 simultaneamente possam ser conectados via “Link Port”. Assim, uma só música pode ser acessada por qualquer um dos quatro aparelhos, venha ela de um “HD”, da USB ou de um cartão de memória.

Os controles do CDJ - comuns para quem já conhece algum “aparelho da família Pioneer” – vão ao absurdo número 35. Sim, são 35 os controles existentes na superfície do equipamento, que podem ser usados para disparar efeitos, softwares, controlar a track, etc. Os controles HID foram implementados, a fim de que haja uma interface superior, o que torna mais fácil e preciso o controle de sistemas como “Serato” “Scratch Live”, “Native Instruments”, “Traktor” e “MixVibes Cross2”, sem a necessidade de se usar discos codificados.


A grande sacada da Pioneer, entretanto, foi criar uma ferramenta chamada “Needle Search”: no aparelho o DJ tem a leitura da música, na base do grande display, na forma de ondas sonoras (como no Traktor, Serato, etc). Ao correr o dedo pelo “pad” do display, o CDJ vai tocar imediatamente a parte da track em que o dedo do DJ parou (tipo “touch screen”). Em condições reais de uso, esse “feature” facilita muito, ficando muito fácil adiantar ou voltar a track.



Mais info: www.pioneerprodj.com

Fonte: DJ Ban

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